16 de setembro de 2014 | 13h32
Entre os 22 presos nesta segunda-feira, 15, estavam integrantes da cúpula do 14º Batalhão da Polícia Militar (BPM), em Bangu (zona oeste). "Nós damos total autonomia aos nossos secretários. O secretário Beltrame decide sobre demissão de comandantes da PM. Temos que dar o direito de ele (comandante-geral) ser ouvido e dizer se sabia (da existência da quadrilha dentro da polícia)", afirmou o governador em entrevista ao RJ-TV, da Rede Globo. "A investigação partiu do nosso governo, cortamos na própria carne, já tiramos mais de 1.800 policiais", afirmou o governador, candidato à reeleição.
Pezão prometeu expandir as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), concentradas em favelas dominadas pelo tráfico de drogas, para comunidades ocupadas por milícias. Questionado sobre a ausência de menção do combate a milícias em seu programa de governo, o governador disse que pode ter havido uma "falha", e lembrou a prisão de líderes milicianos do Estado nos últimos seis anos.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.