04 de dezembro de 2012 | 12h05
A quantidade de animais encontrados e a crueldade com que eram tratados pelos caçadores, chamados de tartarugueiros, surpreenderam os dois delegados e seis agentes federais deslocados para a região do Baixo Rio Branco, afluente do rio Negro, formador do rio Amazonas.
As maiores tartarugas, com peso entre 50 e 65 quilos e idade presumida em torno de cem anos, ficavam fora da água, com o casco voltado para baixo, imobilizadas. As menores, amontoadas às dezenas em currais improvisados na mata, sem acesso a alimento e água.
A equipe da PF, que teve o apoio de um profissional do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e outro do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), conseguiu devolver ao rio Branco e afluentes 362 tartarugas vivas. Foram achados 16 animais mortos em consequência dos maus tratos.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.