
05 de dezembro de 2012 | 10h29
Participam da operação 68 policiais federais e 12 servidores do Ministério da Previdência Social.
As investigações, iniciadas em 2010, apontam a existência de uma organização criminosa que atuava nas cidades de Itatiba, Bragança Paulista e região que fraudava benefícios previdenciários de pensão por morte. O prejuízo calculado pode chegar a R$ 22 milhões. O período investigado foi de 2003 a 2012.
Segundo a PF de Campinas, os intermediadores, entre eles advogados e contadores, usavam a chave/senha da conectividade social, efetuavam inclusão nos sistemas da Previdência Social, de dados falsos de empresas desativadas, gerando vínculos empregatícios que tinham por objetivo de retirar os benefícios previdenciários.
A Operação El Cid 2 foi desencadeada após as investigações de uma força tarefa composta por PF, Ministério da Previdência Social e Ministério Público Federal.
Os acusados foram indiciados por estelionato qualificado contra a Previdência Social, formação de quadrilha, falsidade material, falsidade ideológica, uso de documento falso e fraude processual.
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