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PF investiga explosão que matou perito em Manaus

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Por Fausto Macedo
Atualização:

Uma equipe de sete peritos criminais da Polícia Federal está embarcando neste momento em Brasília com destino a Manaus para investigar a explosão que ocorreu ontem no Serviço Técnico Científico da PF no Amazonas. O acidente matou um perito criminal federal, Antonio Carlos Oliveira, que era casado e tinha três filhos, duas meninas e um menino. Oliveira integrava a equipe de peritos da PF há 14 anos. Ele já havia ocupado a chefia do Serviço Técnico Científico da PF de Manaus. Três outros peritos criminais federais ficaram feridos, dois deles gravemente: Max Augusto Neves Nunes e Maurício Barreto da Silva Júnior. Eles estão internados na UTI de um hospital de Manaus, em coma induzido, com queimaduras pelo corpo. Um quarto perito ficou ferido, mas está fora de perigo. As causas da explosão são desconhecidas. A PF trabalha preliminarmente com a hipótese de que Oliveira e seus colegas examinavam um cilindro que havia sido retido por funcionários de uma agência dos Correios de Manaus. A suspeita inicial é que a embalagem poderia conter drogas e um líquido ainda não identificado. Mas ainda não há nenhum parecer conclusivo sobre o que provocou a explosão. O diretor-geral da Polícia Federal, delegado Luiz Fernando Correa, também está embarcando neste momento em Brasília com destino a Manaus, onde vai acompanhar as investigações. Correa vai prestar solidariedade, em nome da corporação, às famílias dos peritos. Acompanham Correa o diretor técnico científico da PF, Paulo Roberto Fagundes, e o diretor executivo da PF, delegado Luís Pontel de Souza. Também estão seguindo para Manaus dois dirigentes da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais, Renato Rodrigues Barbosa, diretor de Assuntos Jurídicos, e Helio Buchmuller Lima, vice-presidente da entidade. A equipe de 7 peritos da PF de Brasília vai permanecer em Manaus até a conclusão dos trabalhos de apuração sobre as causas da explosão.

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