O Estadão Noite desta sexta-feira, 29, traz cinco artigos exclusivos sobre o Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil, que sofreu variação negativa de 0,6% no segundo trimestre de 2014 comparado ao resultado dos três meses imediatamente anteriores. O quadro, considerado de recessão técnica, desperta inseguranças quanto ao cenário econômico para os próximos meses, especialmente em período eleitoral.
Clemens Nunes, professor de Economia da EESP-FGV, explica as diferenças entre recessão técnica e um quadro de recessão. De acordo com ele, o cenário gera certa preocupação e pede a recuperação da credibilidade da economia a partir de uma política fiscal mais assertiva.
Guilherme Mello, pesquisador do IE/Unicamp e professor da FACAMP, questiona o conceito de 'recessão técnica'. Para ele, os números divulgados hoje não são capazes de ditar detalhadamente os rumos da economia nos próximos meses, pois é preciso observar tendências de longo prazo. A redução de preços centrais (para elevar a competitividade) e fatores internacionais poderiam melhorar o cenário.
Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, mostra que, por um lado, a recessão poderá conter a inflação. Mas que o que vemos agora, infelizmente, é mais do que isso: é uma desaceleração contínua ao longo dos últimos quatro anos.
Elton Eustáquio Casagrande, professor do Departamento de Economia da UNESP e Membro da Associação Keynesiana Brasileira, discorre sobre a necessidade de aumentar a competitividade. Para isso, o governo precisa estar sensível às necessidades daqueles que geram riquezas.
Por fim, Iuri Dantas, jornalista e blogueiro do Estadão na sucursal de Brasília, retoma as políticas adotadas pela presidente Dilma Rousseff nos últimos meses, sem sucesso.
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