
17 de outubro de 2012 | 03h08
A polícia não revelou como o crime foi realizado, mas um especialista em buscar por obras furtadas afirmou que os bandidos sabiam exatamente que obras levar. "Esses ladrões só pegaram peixes grandes", afirmou Chris Marinello, diretor da Art Loss Register, base de dados internacional de obras de arte furtadas.
O furto no Museu Kunsthal é o maior desse tipo ocorrido na Holanda em muitos anos e é um duro golpe para a coleção privada da Fundação Triton, que fazia sua primeira exposição.
"É o maior pesadelo de todo diretor de museu", afirmou a diretora do Kunsthal, Emily Ansenk. Ela não revelou detalhes sobre a segurança do museu, limitando-se a dizer que ela é "de primeira" e "funcional". Entretanto, é toda feita por máquinas, sem o emprego de guardas.
As obras furtadas são Tête d'Arlequin, de Picasso; La Liseuse en Blanc et Jaune, de Matisse: Waterloo Bridge, London e Charing Cross Bridge, London, de Monet: Femme Devant une Fenêtre Ouverte, Dite La Fiancée, de Gauguin; Woman with Eyes Closed de Lucian Freud; e Autoportrait, de Meyer de Haan. / AP
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