Piratas somalis fecham acordo para libertação de navio ucraniano

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Por HELEN NYAMBURA-MWAURA
Atualização:

Piratas somalis e proprietários do navio ucraniano que carrega 33 tanques e outros equipamentos militares entraram em acordo para a libertação da embarcação, informou uma autoridade marítima do Quênia neste domingo. Homens armados capturaram o navio MV Faina no dia 24 de setembro, com sua carga de tanques T-72, lançadores de granadas e munição, e pediram 20 milhões de dólares para o resgate. "Eles chegaram a um acordo mas ainda estão discutindo a maneira como o navio, a tripulação e a carga serão libertados", disse Andrew Mwangura, do programa de assistência a marinheiros da África Oriental. "Conversas sobre como entregar o dinheiro estão acontecendo. O que ouvi é que as coisas vão bem e que o navio deverá ser liberado." Os 20 membros da tripulação incluem 17 ucranianos, russos e letões. Uma onda de pirataria no golfo de Aden deixa aproximadamente uma dezena de embarcações com mais 200 reféns ainda nas mãos de sequestradores e tem aumentado os custos de seguros de navios. Aproveitando-se do caos no país, onde um insurgência islâmica tem combatido o governo há dois anos, piratas da Somália tem feito a maioria de seus ataques no golfo de Aden entre o Iêmen e o norte da Somália, um caminho marítimo global utilizado anualmente por cerca de 20.000 embarcações que se dirigem para ou vem do Canal de Suez. Os grupos buscam, e às vezes recebem, grandes quantias no resgate.

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