Piso de calçadões do centro de SP deve ser substituído

Chamado 'mosaico português' será trocado por tipo mais resistente, que não exige manutenção constante

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Por AE
Atualização:

Os 20 calçadões do centro de São Paulo devem ser reformados, após 30 anos de construídos. A proposta é substituir o mosaico português - uma característica que dá a cara para essa região. Porém, é um dos fatores que provocam mais reclamação dos pedestres. O Vale do Anhangabaú não entraria nessa reforma. De acordo com o subprefeito da Sé, Amauri Pastorello, a idéia é substituir o mosaico por um tipo de piso que cause menos transtorno e que não necessite de reparos constantes, muitas vezes sem efeito. "Gastamos cerca de R$ 1,5 milhão por ano e não conseguimos manter os calçadões", afirma, referindo-se aos reparos quase diários, mas que ele considera ineficazes. Além disso, é um calçamento considerado frágil para suportar o peso dos veículos que têm autorização para circular pela região - carros-forte, caminhões de coleta de lixo e os próprios veículos que transportam material e funcionários para os reparos nos calçadões. Quarenta e quatro homens se dividem em duas equipes para fazer a manutenção diária dos calçadões dos chamados centro velho e novo - os trabalhos custam aos cofres municipais R$ 125 mil por mês, segundo Pastorello. Pesquisa da Associação Viva o Centro, em parceria com a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Belas Artes, divulgada no mês passado, apontou que os buracos são a maior reclamação dos pedestres com relação aos calçadões.

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