
08 de junho de 2010 | 09h47
A tarefa, porém, não é simples, uma vez que a tendência dos últimos 30 anos é o esvaziamento do centro. Desde 1980, cerca de 180 mil paulistanos deixaram o local. E a região deve perder mais 26 mil moradores em dez anos, segundo projeção da Fundação Seade, com base nos censos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Bairros da periferia, por sua vez, podem tornar-se o lar de mais 850 mil pessoas até 2020. Além do centro, devem perder população bairros onde já ocorre verticalização, como Tatuapé, Lapa e Ipiranga.
Essa estimativa, porém, não leva em conta iniciativas da Prefeitura que possam reduzir esse êxodo. "Se quiser competir mundialmente, São Paulo tem de reverter essa tendência", diz o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Miguel Bucalem. "O Plano Diretor prevê áreas de intervenções urbanas. E isso vai se dar, principalmente, por meio das operações urbanas que foram lançadas", afirma. Outra medida é a divisão da cidade em macroáreas, que definem, basicamente, onde novos prédios poderão ser erguidos, em que locais o adensamento deve ser controlado e quais áreas devem ser reurbanizadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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