
29 de junho de 2012 | 14h29
Dados do ministério apontam que 324,4 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) equivalente deverão ser emitidas em 2020 pela indústria. O plano de redução criaria uma meta de emissões do setor em 308,2 milhões de toneladas. "Essa meta não é impossível e não será um constrangimento ao crescimento", afirmou Demétrio Toledo, diretor do Departamento de Análise e Competitividade e Desenvolvimento Sustentável do MDIC, durante evento no qual representantes do governo e da Confederação Nacional da Indústria (CNI) assinaram o protocolo para o acordo.
Heloísa e o secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Carlos Klink, destacaram a integração entre as duas pastas e avaliaram que o acordo supera a ideia de que há um conflito entre o desenvolvimento e a competitividade industrial e o desenvolvimento sustentável. "Há hoje uma maturidade para buscarmos soluções conjuntas", afirmou Heloísa.
Durante o evento, o governo foi cobrado, no entanto, por representantes da CNI, para que questões sensíveis sejam levadas em consideração na elaboração do plano e permitam o alcance das medas de redução de emissões da indústria. Entre as cobranças principais estão a avaliação prévia das emissões de produtos importados, a criação de políticas de incentivos para a redução de custos de energia com redução na emissão de gases, como a troca da madeira pelo gás natural em regiões do Nordeste, e ainda o financiamento de novas tecnologias.
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