
24 de janeiro de 2013 | 14h46
"O que houve foi um assalto ocorrido num bairro. Você tem um suspeito feito pelas características. É como se dizer: ''Olha, teve um assalto aqui e o suspeito é um loiro, uma pessoa loira, ou o suspeito é uma pessoa japonesa, asiática''. Enfim, o suspeito era uma pessoa de cor parda", disse Alckmin. "Mas (esse foi) um caso específico, onde havia um suspeito. Não há nenhuma forma de discriminação", ressaltou o governador, acrescentando que, se fosse constatado preconceito, "a punição seria rigorosíssima".
Mas representantes de entidades de direitos humanos, como a Educafro, enxergam discriminação na medida. A entidade entregou na quarta-feira (23) à Secretaria da Segurança Pública uma carta em que cobra explicações sobre a ordem emitida pelo capitão Ubiratan Beneducci, comandante da 2ª Companhia do 8º Batalhão da PM em Campinas.
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