05 de junho de 2013 | 19h37
A fábrica improvisada funcionava na beira de uma trilha aberta a partir do km 160 da rodovia SP-79, que liga Tapiraí a Juquiá. A região, coberta pela floresta, na Serra de Paranapiacaba, é Área de Proteção Ambiental. No local ainda havia uma carga de palmito equivalente ao corte de 350 palmeiras.
Os policiais verificaram que o palmito era conservado em formol, substância tóxica, considerada cancerígena. Os cortadores de palmito estavam embrenhados na mata, mas os policiais prenderam José Agnaldo Chagas Júnior, que trabalhava no preparo do produto. Ele contou que o grupo trabalhava havia uma semana no corte e no cozimento do palmito. Parte da produção já havia sido distribuída nas cidades de Miracatu e Juquitiba. O produto e o material usado no preparo foram apreendidos. O suspeito foi levado à Delegacia de Polícia de Tapiraí e indiciado por crime ambiental.
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