13 de novembro de 2013 | 08h56
A atividade, batizada de Operação Netuno, visa desestabelecer o tráfico na região e é resultado de seis meses de investigação da Polícia Civil e da subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança. A atividade conta ainda com policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais, além de policiais federais e mais de 200 homens de outros grupamentos especializados. Até as 8h30, 18 pessoas haviam sido detidas.
As investigações apontam para a sucessão no comando do tráfico na Maré. Com a morte de Márcio José Sabino Pereira, o Matemático, em maio de 2012, outro criminoso, Marcelo Santos das Dores, o Menor P, assumiu o controle da venda de armas e drogas da facção.
O trabalho de inteligência indica ainda que a comunidade conhecida como Nova Holanda se tornou uma espécie de entreposto de drogas. Nessa comunidade foi identificado um esquema de repasse de droga para criminosos do Espírito Santo. A quadrilha utilizava pessoas para fazer o transporte - as mulas, como são chamadas pelos bandidos. Elas geralmente utilizavam ônibus para fazer o trajeto interestadual e eram escoltadas por criminosos na estrada, que faziam o trajeto Rio de Janeiro-Espírito Santo sem a droga.
O governo do Estado planeja instalar uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na Maré no primeiro semestre de 2014.
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