25 de junho de 2013 | 17h09
Em outras áreas também houve danos para a população. Pelo menos oito pessoas sofreram ferimentos leves e tiveram de procurar atendimento hospitalar. O comércio calcula prejuízo de pelo menos R$ 2 milhões decorrentes de depredações e saques dos dois últimos protestos. E a prefeitura terá de gastar quase R$ 900 mil para repor um ônibus queimado na quinta-feira, dezenas de contêineres de lixo e centenas de placas de sinalização depredados.
Movimento condutor
O secretário da Segurança Pública, Airton Michels, disse que o movimento que promove as manifestações é pacífico, mas "involuntariamente acaba sendo um condutor, um caudal de pessoas que se aproveitam para cometer delitos". Há pelo menos três indicativos para isso. Quando o protesto tomou a Avenida Borges de Medeiros para voltar ao centro da cidade, um pequeno grupo desgarrou-se da multidão e entrou em ruas do bairro Cidade Baixa depredando automóveis, prédios e bares. Durante a passeata, pelo menos dois manifestantes foram assaltados por pessoas infiltradas no movimento. E, ao final, houve confusão na Avenida Borges de Medeiros porque a maioria tentou conter um grupo que estava destruindo a fachada de estabelecimentos comerciais.
Segundo o coronel Fábio Duarte, comandante da Brigada Militar, foi durante o confronto entre os próprios manifestantes que a tropa decidiu avançar para evitar que muita gente se machucasse. Daquele momento em diante, a maioria voltou para casa enquanto a Brigada Militar e grupos dispersos de depredadores se enfrentavam nas ruas centrais da cidade.
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