Poluição forma mancha de 400 metros de espuma no Rio Tietê

Espuma foi produzida pela presença de detergentes no rio e seus afluentes, no trecho poluído da bacia

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Por Solange Spigliatti
Atualização:

Uma mancha de espuma apareceu no Rio Tietê, na capital paulista, na manhã desta terça-feira, 13, na altura da Ponte Aricanduva, na zona leste da cidade. Segundo técnicos da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), a espuma começou a se formar no desnível existente no ponto de cruzamento em que o Rio Aricanduva deságua no Rio Tietê, e se estende por cerca de 400 metros pelo rio. A espuma foi produzida pela presença de detergentes nas águas do rio e seus afluentes, no trecho poluído da bacia que corta a Região Metropolitana de São Paulo, basicamente originados do uso doméstico, segundo a Cetesb. A formação de espumas aumenta nos períodos de alta temperatura e com a consequente diminuição de vazão das águas do rio, que aumentam a concentração dos surfactantes nas águas. De acordo com a Cetesb, a tendência dessa mancha é se dispersar à medida que avançar pelo Rio Tietê. Segundo a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), a espuma foi causada por detergentes domésticos, como os usados para lavar louças e carros. Mesmo aqueles que são biodegradáveis precisam de oxigênio para se decompor na natureza. Como o Rio Tietê não tem oxigênio, ocorre a formação de espuma.

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