Prefeito de SP quer construir 240 creches

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Por AE
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A Prefeitura de São Paulo já fechou o plano de obras para unidades de educação infantil. A gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) pretende construir 240 creches. As unidades devem criar cerca de 50 mil vagas, o que atenderia praticamente metade da lista de espera - em dezembro, a fila registrada era de 94 mil crianças.Fazem parte dos planos da Prefeitura unidades já anunciadas: as 172 creches que já contam com repasse federal, de R$ 200 milhões, e também 20 unidades que serão construídas por convênio com o governo estadual, com recursos de R$ 45 milhões. Outras 48 unidades serão construídas com recursos do município.Em todos os casos, no entanto, é a Prefeitura que vai arcar com os gastos dos terrenos. Encontrá-los nas áreas em que há a demanda por vagas é um desafio. No fim de janeiro, a secretaria tinha 98 áreas identificadas.O restante do déficit, quase 50% da fila registrada em dezembro, será atendido por dois modelos: expansão da rede de creches conveniadas (com organizações não governamentais) e centros de educação infantil criados por empresas, com apoio e repasse da Prefeitura para a gestão.A rede conveniada foi a aposta da última gestão. De 2005 a 2012, a Prefeitura construiu 84 creches, que atendem perto de 18 mil crianças - fazendo com que 90% da expansão das vagas tenha se dado por convênios. A equipe de Kassab (PSD) diz que a oferta de vaga saltou de 60 mil para 216 mil. E, apesar de setores do PT já terem criticado a política dos convênios, Haddad não dispensará o modelo.A secretaria de Educação realiza desde o início do ano um pente fino na rede conveniada para apurar falhas no atendimento, mas também para ter um diagnóstico da capacidade de atendimento. O raio X só deve ficar pronto no fim do mês, mas a pasta já tem a informação de que é possível aumentar a oferta de vagas. EmpresasFazer com que a iniciativa privada construa creches é uma aposta da Prefeitura, como o jornal O Estado de S. Paulo revelou em 25 de janeiro. A ideia é que o município oriente empresas a montarem unidades que atendam filhos de funcionários e de moradores da região. As conversas já começaram, mas ainda não há definição. Empresas que prestam serviços à Prefeitura podem ter os primeiros modelos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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