12 de maio de 2012 | 07h23
Segundo a Prefeitura, foram apreendidos 25 caminhões e uma Kombi. Também 21 pessoas foram levadas para o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), da Polícia Civil, onde será instaurado inquérito.
Um total de 27 trabalhadores foi identificado, todos vítimas da exploração de mão-de-obra. O Ministério do Trabalho deverá abrir processo para aplicação de sanções aos responsáveis pela exploração dos trabalhadores naquele local. Em nota divulgada pela Prefeitura, serão responsabilizados também os proprietários dos imóveis que permitem "essas verdadeiras fábricas e consertos de caixas em suas calçadas".
A Secretaria do Verde e Meio Ambiente coletou amostras das caixas e abriu processo para apurar crimes contra o meio ambiente. A Secretaria de Vigilância, igualmente, colheu informações e provas e deverá convocar os envolvidos, que poderão ser responsabilizados por crimes contra a saúde pública. Agentes da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb) e Guarda Ambiental notificaram os 21 responsáveis por crime ambiental, alocar entulhos em via pública. A muda individual poderá chegar a R$ 13 mil.
A Prefeitura afirma que a Operação visa também combater o acúmulo de entulho e resíduos nas ruas; a origem não comprovada da madeira utilizada nas caixas e crime contra a saúde pública, pois as caixas deveriam passar por higienização adequada para eliminar fungos e se adequarem ao transporte de frutas, legumes e hortaliças.
(Ricardo Valota e Gheisa Lessa, do estadão.com.br/01h59)
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