Premiê de Israel vai decidir em breve se convoca eleição antecipada, diz assessor

O governo está dividido em uma série de questões, incluindo o orçamento de 2015, o alto custo de vida, a política para os palestinos

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:
O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netayahu Foto: Thomas Coex/AFP

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, vai decidir nos próximos dias se pode resolver as divisões em seu governo de coalizão ou se convocará eleições antecipadas, disse um de seus assessores nesta segunda-feira.

PUBLICIDADE

O governo israelense está dividido em uma série de questões, incluindo o orçamento de 2015, o alto custo de vida, a política para os palestinos e um projeto de lei de Estado judaico que críticos dizem que discrimina a minoria árabe de Israel.

As divisões provocaram especulação de que Netanyahu vai antecipar uma eleição nacional não esperada para antes de 2017.

Netanyahu deve se encontrar com líderes dos partidos de sua coalizão na segunda e na terça-feira, de acordo com líderes políticos, para avaliar se as diferenças políticas podem ser reduzidas.

"Nós próximos dias, Netanyahu vai descobrir se pode governar com a atual coalizão", disse o assessor Nir Hefetz à Rádio do Exército.

"Se ele chegar à conclusão de que pode governar Israel da forma que este governo está, então ele vai continuar. Se não, ele vai devolver o mandato aos eleitores, porque essa é a sua responsabilidade", acrescentou Hefetz.

Nesta segunda-feira, Netanyahu planeja se encontrar com o ministro da Economia, Naftali Bennett, que lidera o partido de extrema direita Casa Judaica, e também com o ministro das Finanças, Yair Lapid, líder do centrista Yesh Atid, de acordo com autoridades políticas.

Publicidade

Uma pesquisa de opinião publicada no domingo pelo jornal Haaretz, de viés esquerdista, mostrou que, apesar de a popularidade de Netanyahu estar em queda, ele ainda é o favorito para obter um quarto mandato como primeiro-ministro se uma eleição for realizada agora.

(Por Maayan Lubell)

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.