
09 de março de 2010 | 00h00
A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, e o governador Sérgio Cabral (PMDB) estavam irritados com as notícias veiculadas ontem de que a chefe da Casa Civil foi a estrela da inauguração da obra de R$ 40 milhões, pagos exclusivamente com recursos do Estado.
"Só queria dizer que é desvio de comportamento não aceitar as coisas boas. Quase nenhuma obra de inauguração merece matéria. O que merece é uma gafe, o que merece é um erro que a gente cometa ou uma coisa que não aconteceu", reclamou Lula. Ele afirmou que Cabral tem todo direito de convidar Dilma para inauguração, lamentou não ter ido à festa em São João de Meriti e disse ter "casco duro": "Não aprendi a fazer política com ninguém puxando o saco."
A ministra aproveitou seu discurso para dizer que a União será responsável por parte dos gastos para manutenção do hospital. A assessoria do Ministério da Saúde disse que serão repassados anualmente R$ 50 milhões, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) para o Hospital da Mulher Heloneida Studart.
Segundo Dilma, o hospital "tem sim" participação da União. "Sabemos que o que é muito caro de fazer é manter o hospital funcionando. É pagar os médicos, garantir todo o atendimento, garantir os exames do laboratório, o que a gente chama de custeio", discursou. "Quem fala que não tem recurso federal não entende nada de SUS.". L. N.
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