15 de janeiro de 2013 | 09h41
A estratégia, uma forma de driblar os baixos honorários pagos pelas operadoras, teria uma limitação: ela não poderia ser adotada por profissionais que atendessem nos hospitais dos planos de saúde ou por médicos contratados. O tema ainda não foi discutido entre integrantes do colegiado. "Mas estou divulgando a ideia. Meu sonho é que isso seja feito o mais brevemente possível", completou.
D?Ávila considera um equívoco médicos aceitarem receber de R$ 30 a R$ 40 dos planos por consulta e, no atendimento particular, cobrar pelo menos R$ 150. "Os reflexos disso são evidentes", constata D?Ávila.
Ele observa que pacientes de convênios têm atendimentos rápidos, que não ultrapassam 10 minutos. Já a consulta de um paciente particular pode durar em média meia hora. "Isso não é bom para o profissional, não é bom para o paciente."
O presidente do CFM diz não haver empecilho para que o descredenciamento para atendimento de consultas seja realizado. "Em boa parte dos casos, não há contrato entre operadora e prestador de serviço. Os termos são antigos, não foram renovados e, consequentemente, não têm validade", assegura - um argumento que ainda desperta dúvida mesmo dentro do CFM. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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