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Primeira indenização do Bateau Mouche é paga

Por AE
Atualização:

O réveillon de 1989 ficou marcado pela tragédia do Bateau Mouche. O barco superlotado naufragou na saída da Baía de Guanabara e matou 55 pessoas que pretendiam acompanhar do mar os fogos de Copacabana. Quase 20 anos depois, a primeira indenização foi paga a dois irmãos, que perderam o pai. Cada um receberá R$ 850 mil. Eles também têm direito, até 2010, à pensão de sete salários mínimos. A maioria dos processos, porém, está parada ou tramita lentamente na Justiça. A primeira parcela dessa indenização saiu em janeiro dos cofres da União, que ainda deve aos dois mais R$ 450 mil. Dos sócios da Bateau Mouche e da Itatiaia Turismo - empresas responsáveis pelo passeio, cuja falência foi decretada -, nenhum centavo foi pago. O advogado dos irmãos, Paulo Elísio de Souza, diz que os clientes receberam porque processaram apenas a União - a Capitania dos Portos deveria ter fiscalizado a embarcação e não o fez. A indenização dos irmãos, que não quiseram falar sobre o caso, só saiu após uma briga que começou em 1989 na Justiça Federal do Rio e chegou ao Supremo Tribunal Federal, onde o recurso foi rejeitado em maio de 2005. Outras ações ainda não têm decisão em primeira instância ou só recentemente foram proferidas. A primeira sentença de indenização da tragédia saiu em 1998. Os filhos da atriz Yara Amaral - Bernardo e João - deveriam receber R$ 3 milhões (valores da época). Eles, que tinham 13 e 14 anos quando a mãe morreu, nada receberam até hoje. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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