13 de julho de 2012 | 12h01
A medida, que será tomada após representação apresentada pela Ordem dos Advogados do Rio Grande do Sul (OAB/RS) na quinta-feira, mira a suspensão nas vendas de linhas pós e pré-pagas de, aparentemente, todas as operadoras que atuam na cidade.
O órgão de defesa do consumidor também ordenará "o desconto nas faturas proporcional ao tempo no qual o serviço não foi prestado por queda na conexão da linha telefônica e da Internet", segundo comunicado.
"Somente neste ano, registramos no Procon 806 reclamações sobre telefonia móvel. É o descaso das operadoras com os consumidores que não recebem a informação adequada sobre o serviço que estão contratando", disse a diretora-executiva do Procon de Porto Alegre, Flávia do Canto Pereira, segundo nota no site da entidade.
Na quinta-feira, as ações da TIM despencaram na bolsa paulista por receios de que a operadora de telefonia sofra sanções do governo devido a reclamações sobre a qualidade de seu serviço.
O Rio Grande do Sul é um dos Estados brasileiros com mais linhas móveis no país, que em maio somaram 14,9 milhões, e também com maior penetração, com mais de 134 acessos móveis a cada 100 habitantes, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
TIM, Oi, Vivo e Claro são as operadoras com cobertura nacional de telefonia móvel.
(Por Sérgio Spagnuolo, no Rio de Janeiro)
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