24 de outubro de 2014 | 15h58
As ações da P&G subiam perto de 3 por cento em Nova York, com investidores ignorando uma queda marginal nas vendas do último trimestre e um alerta de que um dólar mais forte prejudicará de forma significativa a receita e o lucro da companhia no atual trimestre.
A maior fabricante mundial de bens de consumo disse em agosto que poderia vender cerca de metade de suas marcas de fraco crescimento nos próximos dois anos. A Duracell, maior do mundo na produção de pilhas, era amplamente considerada como um dos grandes ativos que a P&G poderia colocar à venda.
A P&G não revela o resultado específico da Duracell, mas analistas estimam que o negócio tenha gerado lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda, na sigla em inglês) ao redor de 500 milhões de dólares no ano passado, sobre receita de 2 bilhões de dólares.
Contudo, a demanda pelo principal produto da Duracell, as pilhas alcalinas não-recarregáveis, têm visto demanda cadente diante de uma explosão de vendas de dispositivos eletrônicos equipados com baterias recarregáveis no mundo todo.
A P&G disse que venderá primeiramente sua participação numa joint venture de pilhas na China por um valor não revelado e depois vai se desfazer inteiramente da Duracell.
(Por Sruthi Ramakrishnan em Bangalore e Nandita Bose em Chicago)
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