13 de julho de 2011 | 10h39
Ontem, pouco mais de um mês após a invasão do Quartel Central do Corpo de Bombeiros do Rio por 431 militares, cerca de 100 professores ocuparam no início da tarde a sede da Seeduc. Houve confusão entre manifestantes e seguranças. Militares do Batalhão de Choque e do 5º BPM (Praça da Harmonia) chegaram a jogar spray de pimenta contra os professores.
"Os seguranças do prédio agrediram alguns professores. Depois que a porta de vidro foi quebrada, pessoas se acidentaram e senhoras foram jogadas ao chão. Estamos com aposentadas aqui, com os joelhos machucados", disse a coordenadora geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe), Vera Nepomuceno. "Não invadimos o prédio, apenas ocupamos o lugar, que é a nossa casa".
A Seeduc informou não ter conhecimento das agressões. A assessoria de imprensa da PM divulgou que a "utilização do spray de pimenta foi feita de acordo com as normas de utilização e respeitada a distância para o disparo. Nenhum manifestante ficou ferido gravemente e ninguém foi detido".
Os profissionais reivindicam reajuste salarial de 26%, incorporação imediata da gratificação "Nova Escola", prevista até 2015, e descongelamento do Plano de Carreira. Na semana passada, o governo aceitou incorporar as gratificações até 2012, mas a proposta foi rejeitada pelos manifestantes.
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