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Professores municipais do Rio decidem manter greve

Por Fabio Grellet
Atualização:

Os professores da rede municipal de ensino do Rio decidiram nesta segunda-feira manter a greve iniciada no dia 8. Cerca de 5 mil docentes se reuniram em assembleia no Terreirão do Samba, no centro da capital fluminense, para discutir a proposta apresentada pela prefeitura durante reunião promovida na sexta-feira, 23, entre diretores do sindicato da categoria, o prefeito Eduardo Paes (PMDB), e a secretária municipal de Educação, Claudia Costin. Eles optaram por manter a greve ao menos até esta quarta-feira, 28, quando haverá nova assembleia, às 15 horas.A categoria reivindica 19% de aumento e Paes ofereceu 15,29%. Ele também se comprometeu a encaminhar para votação na Câmara Municipal em 30 dias o plano de cargos e salários, abonar os dias parados, devolver os valores descontados e reduzir a carga horária dos funcionários administrativos de 40 para 30 horas.Durante a assembleia, dez professores defenderam o fim da greve e outros dez se declararam favoráveis à manutenção dela. Os pedidos ainda pendentes, que fizeram a categoria manter a greve, são o fim da meritocracia, a criação do sexto tempo de aula (hoje são cinco) e a mudança de metodologia pedagógica. De acordo com o sindicato, a autonomia dos professores é reduzida pelas metodologias aplicadas na rede municipal.Em nota, a administração municipal afirma que ficou surpresa com a decisão da categoria de manter a greve, uma vez que "na última reunião (...), o sindicato e a prefeitura do Rio chegaram a um acordo". "Ambas as partes assinaram ata com todos os itens firmados. (...) A prefeitura lamenta que os alunos sejam prejudicados."

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