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Projetos propõem vagão exclusivo para mulheres em SP

Por Thiago Moreno
Atualização:

Dois projetos de lei que tramitam na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) preveem a criação de espaços exclusivos para mulheres em trens e metrôs da Capital. Se aprovados, vão obrigar as empresas de transporte coletivo a reservarem ao menos um vagão proibido para homens nos horários de pico.O PL 341/2005, do deputado Geraldo Vinholi (PDT), recebeu parecer favorável da Comissão de Transportes e Comunicações e está pronto para ser votado. Já o PL 489/2013, de Antonio Salim Curiati (PP), segue em análise pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação."Várias mulheres me procuram pedindo mais segurança no transporte público. Esse será um privilégio para o público feminino", explica Curiati.Os dois textos divergem apenas no detalhamento da proposta. O projeto de Curiati institui, por exemplo, que crianças e idosos acompanhados por mulheres possam acessar os vagões exclusivos. Além disso, propõe que as empresas de transporte fiquem responsáveis por campanhas de educação para o respeito ao espaço reservado. Nenhum dos projetos aborda o caso de lotação do espaço reservado.De acordo com a proposta de Vinholi, "é dever do Estado coibir a prática de delitos sexuais, por isso, este projeto de lei vem de encontro ao interesse da sociedade, e tem como objetivo evitar, nas horas de pico, a bolinação das mulheres, reservando um espaço separado nos veículos de transporte coletivo".A cidade do Rio de Janeiro tem, desde 2006, vagões do metrô exclusivos para mulheres nos horários de maior movimento. A proibição funciona de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h e das 17h às 20h.

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