16 de fevereiro de 2009 | 17h15
Na manhã desta segunda-feira, 16, ao iniciarem o expediente, funcionários do Banco do Brasil de Quixadá, no sertão central cearense, descobriram que o caixa forte havia sido arrombado e boa parte do dinheiro levado através de um túnel. Não houve reféns, nenhuma bala chegou a ser disparada e ninguém foi preso. A maneira foi igual à usada no furto milionário do Banco Central de Fortaleza, em agosto de 2005, quando foram levados R$ 164,7 milhões. E assim como no BC, os ladrões agiram durante o final de semana. Nem a assessoria de imprensa do BB e nem a polícia cearense divulgou o montante levado. Fontes não oficiais disseram que a agência de Quixadá funciona como centro de distribuição para outras da região e por isso guardava milhões. A informação não foi confirmada pela assessora do BB, Rosa Seabra. De acordo com ela, a instituição só pode se pronunciar depois que os técnicos de segurança do banco, que foram ao local, voltarem para Fortaleza. Segundo o delegado Jairo Pequeno, que acompanhou o caso, os ladrões alugaram um imóvel a duas quadras da agência, onde montaram um lavarrápido. Foi de lá que partiu o túnel. "Não precisaram cavar muito, pois eles aproveitaram a galeria pluvial", disse o delegado. Como o banco é de economia mista, a responsabilidade pela abertura de inquérito ficou com a Polícia Civil do Ceará. Wilder Brito, titular da Delegacia de Roubos e Furtos, viajou de Fortaleza até Quixadá para ouvir o gerente do banco e funcionários. Peritos do Instituto de Criminalística, da Secretaria de Segurança, e da Polícia Federal também estiveram na agência. A PF quer saber se existe alguma relação entre os envolvidos neste furto e o caso BC.
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