
22 de maio de 2014 | 09h45
O Plano de Apoio entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese) não foi acionado.
Na Estação Lapa, as portas do acesso tiveram de ser fechadas durante 30 minutos para que o fluxo de passageiros fosse controlado. A recepcionista Marta Cristina Saraiva, de 24 anos, disse que nunca viu a estação tão cheia. Ela chegou às 6h50 e até as 8h10 não tinha ainda passado pelas catracas. "Agora está até um pouco melhor, mas não dava para entrar. Já temos que passar por muito empurra-empurra diariamente, preferi esperar um pouco, mas tenho de trabalhar na Vila Olímpia."
Já a empregada doméstica Maria de Lurdes Barbosa, de 51 anos, desistiu de ir ao trabalho e esperava o trem de volta para Itapevi, onde mora. "Já não fui trabalhar ontem por causa da greve e hoje tem esse problema no trem. Assim fica difícil". Ela conta que, para voltar do trabalho, que fica perto do Aeroporto de Congonhas, na terça feira, 20, pegou uma lotação cheia de passageiros e que por isso teve de ir em pé encostada na porta. "Meus braços estão doloridos até hoje por causa da força que tive de fazer para não cair. Não vou hoje porque estou com medo da volta também", lamentou.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.