19 de junho de 2013 | 19h01
Para ele, a revogação não esvazia a pauta dos manifestantes. "A questão não era só a tarifa. Ela virou um símbolo dos protestos. As questões são muitas. É a corrupção, que tem a ver com o governo federal. É a sensação de insegurança, que tem a ver com o estadual e era a tarifa, do municipal. A questão é que é isso tudo, a tarifa é uma dentre várias questões", disse. "O sentimento é que a coisa não está bem no País", reforçou.
De acordo com Melo, a demora em revogar as tarifas mostra também uma fragilidade política dos poderes públicos. "Mostra uma fragilidade das autoridades. Eles subestimaram e avaliaram mal o movimento. Chamaram de coisa orquestrada e de baderneiros os que estavam nas ruas. Agora recuaram dizendo que o há um custo grande a ser pago (pela revogação). Mas esse custo teria lá atrás também, só que com muito menos drama", avaliou Melo.
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