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Raikkonen vence GP emocionante em Abu Dhabi

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Por Redação
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Kimi Raikkonen venceu o acidentado Grande Prêmio de Abu Dhabi para a Lotus neste domingo, e Sebastian Vettel defendeu sua liderança no campeonato batalhando para sair da última para a terceira colocação. Fernando Alonso, da Ferrari, chegou em segundo, mero 0s8 atrás do finlandês, após as disputadas voltas finais, e diminuiu a diferença entre ele e Vettel para 10 pontos a duas provas do final da temporada. Em uma tarde com uma batida feia, duas entradas do safety car e uma série de desistências, incluindo a de Lewis Hamilton, que saiu na pole, o circuito de Yas Marina sediou umas das maiores corridas da modalidade e manteve os fiscais ocupados. A vitória foi a primeira de Raikkonnen desde 2009, quando o campeão de 2007 venceu na Bélgica com a Ferrari, a 19ª de sua carreira e fez dele o oitavo piloto diferente a triunfar nas 18 provas da atual temporada. Vettel, que largou dos boxes e estabeleceu a volta mais rápida da corrida, agora tem 255 pontos e pode conquistar seu terceiro título consecutivo em Austin, no Texas, daqui a duas semanas se os resultados o favorecerem. "Hoje foi um dia inacreditável para Sebastian", disse Christian Horner, chefe da Red Bull. Vettel teve que voltar aos boxes para trocar a asa dianteira no início da prova. A Red Bull poderia ter arrebatado o campeonato de construtores pelo terceiro ano seguido neste domingo se o australiano Mark Webber não tivesse batido e saído da corrida. A equipe soma 422 pontos, a Ferrari tem 340 e 86 pontos ainda estão em disputa. Vettel and Alonso são os únicos pilotos ainda na briga pelo título, com Raikkonen em terceiro, mas 57 pontos atrás do alemão de 25 anos. Indagado no pódio por David Coulthard, colega de McLaren aposentado, como é voltar a vencer, Raikkonen respondeu à sua maneira curta e grossa: "Não é grande coisa". "Antes vocês me importunavam porque eu não sorria o suficiente, mas estou feliz pela equipe. A temporada tem sido dura, e nada fácil ultimamente", acrescentou o piloto de 33 anos. "Com sorte, isto irá virar a mesa e fazer as pessoas acreditarem para que possamos ganhar mais corridas, senão neste ano, no próximo". Raikkonen, que assinou uma renovação de contrato antes de chegar a Abu Dhabi, ficou com o segundo lugar na largada e herdou a dianteira de Hamilton, que desacelerou e encostou após 20 das 55 voltas. A vitória foi a primeira de um carro correndo com o nome Lotus desde 1987, embora a nova Lotus seja na verdade a antiga Renault na qual Alonso boteve seus dois títulos. Vettel, que perdeu a terceira posição no grid por causa de uma infração de combustível nos treinos classificatórios, estava em 14º ao final da sexta volta. O safety car foi acionado na nona volta depois de um choque dramático, quando o alemão Nico Rosberg atingiu a traseira da HRT do indiano Narain Karthikeyan. A Mercedes de Rosberg voou por cima do indiano e caiu de costas na barreiras de segurança. Os dois pilotos saíram sem ferimentos, mas o impacto deixou destroços consideráveis espalhados pela pista. O segundo safety car entrou depois de uma colisão de vários carros que encerrou a prova de Webber, além da do francês Romain Grosjean, colega de equipe de Raikkonen. Jenson Button, da McLaren, chegou em quarto, seguido do venezuelano Pastor Maldonado em sua Williams. O japonês Kamui Kobayashi deu o sexto lugar para a Sauber, o brasileiro Felipe Massa foi o sétimo com sua Ferrari e Bruno Senna oitavo para a Williams. O britânico Paul Di Resta ficou com a nona colocação, e o australiano Daniel Ricciardo deu o ponto final para a Toro Rosso. (Por Alan Baldwin)

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