RALLY-Manejo contra insetos favorece lavouras do PR e SC

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Por GUSTAVO BONATO
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As lavouras do sudeste do Paraná e norte catarinense estão em excelentes condições, com boas produtividades e baixo índice de infestações de insetos, avaliou a equipe do Rally da Safra nesta terça-feira. O dia foi chuvoso nessas áreas, diferentemente das últimas semanas, que foram de tempo predominantemente seco. E, apesar dos recentes dias sem chuva, não foram verificadas muitas lagartas ou percevejos nas áreas percorridas pela equipe da expedição técnica, organizada pela consultoria Agroconsult. "Deve ter sido o bom manejo dos produtores", disse o engenheiro agrônomo Alan Malinski, um dos coordenadores da equipe do Rally que percorre esta semana lavouras do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e que está sendo acompanhada pela reportagem da Reuters. O engenheiro lembra que normalmente o clima mais seco favorece a proliferação de lagartas, mas que a aplicação correta de inseticidas tanto para a soja quanto para o milho nesta safra ajudou a evitar ataques dos insetos. PRODUTIVIDADE DA SOJA Uma estimativa preliminar dos técnicos aponta produtividades elevadas nas plantações visitadas nas duas regiões, entre 58 e 60 sacas de soja por hectare. Malinski disse que as coletas no Paraná estão praticamente encerradas, e que as amostras desta terça-feira dão mais certeza sobre o bom desempenho do Estado na safra 2012/13. "A gente não sabia se (as lavouras do sudeste do Estado) estavam tão boas. O que vimos hoje confirma a expectativa de boa produtividade para o Paraná." Segundo dados do governo federal, o Paraná deverá responder por cerca de 18 por cento de toda a safra brasileira da oleaginosa, projetada para um recorde de 83,4 milhões de toneladas. A terça-feira foi chuvosa no sudeste do Paraná, ao sul de Ponta Grossa, encharcando as roupas da equipe que entrou em dezenas de talhões para recolher amostras de grãos e medir a densidade das plantações. E apesar da chuva, que umedece o solo e os grãos, o calendário de colheita não deve sofrer atrasos na região, pelo menos por enquanto. Poucas áreas estão no estágio que permite a entrada das maquinas em campo. "É uma questão de 15 a 20 dias para deslanchar a colheita", avaliou Malinski.

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