
08 de março de 2010 | 00h00
Na reforma feita no número 190, o teto de estuque destruído foi trocado por revestimentos de madeira ou de uma fina camada de PVC, que apresentam goteira. "Chove mais no meu quarto que fora de casa", diz a dona de casa Diana Rubino, de 56 anos, que vive ali com a sogra e dois filhos. Desde que voltaram, no dia 20 de dezembro, ela dorme em um colchão na sala.
A Câmara Municipal de Santo André havia autorizado o uso de R$ 150 mil do Fundo Social para as reformas. A prefeitura diz inspecionar as obras e promete averiguar hoje problemas como o relatado por Diana e tomar "todas as providências".
O aposentado Espedito Boiane gastou R$ 10 mil com a reforma da casa. "Tive de reformar, porque a Defesa Civil não interditou, disse que a estrutura não foi abalada. Não dava para esperar por uma posição deles. As janelas, portas e telhas da garagem ficaram destruídas."
A dona de casa Antônia Montanari, de 74 anos, que vivia com três filhos e dois netos em uma casa ao lado da loja, agora paga R$ 500 de aluguel no número 251 da rua. Além da casa, havia a oficina do filho Wagner, que agora paga R$ 1 mil de aluguel em outro imóvel. "Perdemos tudo, e a prefeitura não ajudou em nada. Tivemos propostas de construtoras, mas o terreno ficaria muito pequeno. Não daria para ter a oficina."
A aposentada Dione Cerveline, de 67 anos, negociou com uma construtora, que ficou com metade do terreno. "A prefeitura falou que começaria a obra em maio. Não podia esperar, pago R$ 800 de aluguel."
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