
14 de novembro de 2011 | 11h55
"Acredito que, se eu estivesse no lugar dele, eu renunciaria", afirmou o rei em entrevista ao serviço noticioso mundial da BBC.
"Eu renunciaria e me certificaria de que quem viesse depois de mim tivesse a habilidade de mudar o status quo que estamos buscando", declarou.
O rei jordaniano disse que o presidente sírio deveria dar início a uma nova era de diálogo político antes de renunciar, já que não há ninguém por trás dele em condições de mudar o status quo, informou a BBC.
"Mais uma vez, eu não acho que o sistema permita isso, portanto, se Bashar tem interesse pelo seu país, ele deveria renunciar, mas ele também deveria criar a capacidade de estender a mão e iniciar uma nova fase na vida política síria."
Numa surpreendente decisão, a Liga Árabe suspendeu no sábado a filiação da Síria e pediu ao Exército do país que pare de matar civis.
Os governos da União Europeia concordaram nesta segunda-feira em estender as sanções contra a Síria para incluir mais 18 autoridades relacionadas com a violenta repressão do governo Assad aos dissidentes.
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