Rio promete novo bairro para vítimas da chuva

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Por AE
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Um conjunto habitacional com 170 prédios de cinco pavimentos para abrigar ao menos 13.600 pessoas removidas de favelas. Esse é o plano do prefeito Eduardo Paes (PMDB) para um terreno de 124 mil metros quadrados na zona norte do Rio, ao lado das estações de Triagem do metrô e do trem, comprado por R$ 15 milhões da Light, distribuidora de energia elétrica. "Será um bairro diferenciado. Não tem nada a ver com Cidade de Deus, Vila Kennedy e Vila Aliança", afirmou Paes, referindo-se a conjuntos residenciais construídos na década de 1960, na zona oeste, para reassentar moradores de favelas. Projetos que fracassaram, segundo urbanistas. "A lógica era um pouco tirar da zona sul e jogar lá para longe. Estamos trazendo pessoas para uma situação muito diferente daquilo que foi feito no passado", disse o prefeito, que voltou a criticar "urubus de plantão" contrários à medida, mais uma vez sem nomeá-los. Uma das oito favelas apontadas na lista oficial de remoções é a do Morro dos Prazeres, no centro. "Está mantida a remoção integral dos Prazeres", insistiu Paes. "Isso é um absurdo, é arbitrário. Não vamos aceitar", reagiu Eliza Rosa Brandão, presidente da associação de moradores. "Eles dizem que têm um laudo condenando a comunidade, que não aparece. A Lei Orgânica (que exige laudos para remoções, além da participação de moradores) precisa ser cumprida. O que precisamos é de obras." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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