
08 de maio de 2014 | 10h53
A Rio Tinto entrou com um processo contra maior sua rival em minério de ferro, a Vale e contra o bilionário israelense Beny Steinmetz e sua BSG Resources (BSGR) em abril sobre a perda dos direitos à metade da concessão de Simandou, na Guiné, um dos depósitos de minério de ferro não explorado mais valiosos do mundo.
"O que quero enfatizar é que não temos um problema com o governo da Guiné de modo algum. Temos um bom relacionamento com o governo", disse o presidente do Conselho da Rio Tinto, Jan du Plessis, para acionistas na assembleia geral da companhia na Austrália nesta quinta-feira.
"Mas em paralelo, acreditamos que algumas das coisas que aconteceram em 2008 foram erradas e temos a intenção de ir atrás de nossos direitos de maneira vigorosa".
A Rio Tinto alega em sua ação que os acusados planejaram um esquema fraudulento para roubar seus direitos à metade norte de Simandou. A BSGR obteve estes direitos depois que o governo os tirou da Rio Tinto em 2008, acusando a companhia de ter levado tempo demais para desenvolver o projeto.
A Rio Tinto está trabalhando para finalizar uma estrutura de investimento para a muito adiada metade sul do projeto Simandou, que agora deve custar 15 bilhões de dólares.
(Por Sonali Paul)
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.