Roubo de carro cai e latrocínio dobra em julho em SP

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Por BRUNO PAES MANSO E DANIEL TRIELLI
Atualização:

Depois de um semestre repleto de notícias negativas na segurança pública, os números de julho mostraram leve melhora em indicadores de crimes contra a vida e patrimoniais. Além da queda de 13,2% nos homicídios na capital em julho deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, antecipada pelo Estado na edição de ontem, caíram também os casos de roubo de carro (-1,2%), furto de carro (-6,1%), furto (-2,7%) e roubo a banco (-13,3%).A situação, no geral, porém, segue preocupante. No mesmo período, os latrocínios dobraram na capital, passando de seis casos em julho do ano passado para 12 agora. Cresceram também os números de estupro (33%) e de roubo (3,3%) na cidade."Esse crescimento dos latrocínios na capital deve ser visto com cuidado. A alta de 100% pode distorcer a compreensão do que aconteceu, já que em julho do ano passado foram só seis casos em um universo de 11 milhões de pessoas na cidade. Lamentamos essas mortes, mas os casos de latrocínios são baixos e o Estado de São Paulo está entre os locais com menos mortes em assaltos do Brasil", afirma o comandante-geral da Polícia Militar, Roberval Ferreira França.No Estado, também caíram os homicídios e alguns crimes patrimoniais. Além da redução de 376 para 347 no número de homicídios em julho em relação ao mesmo mês de 2011, houve leve redução nos casos de roubo (-1,2%).No mesmo período, porém, cresceram no Estado os casos de latrocínio (55%), roubo de carro (4,2%), roubo a banco (11,5%), roubo de carga (25,3%) e furto de carro (0,8%).Balanço do anoApesar das quedas em alguns tipos de crime verificadas em julho, o balanço dos primeiros sete meses deste ano ainda é desfavorável.Nos primeiros sete meses, os homicídios dolosos na capital registraram alta de 15,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Cresceram também latrocínio (13,6%), roubo (7%), roubo de carro (18,9%) e furto de carro (4%).Os homicídios também cresceram no Estado (6%) nos primeiros sete meses do ano, assim como roubo de carro (17,1%) e furto de carro (3,8%).O comandante-geral da PM disse ontem que não tinha os números consolidados dos casos de resistência seguida de morte registrados em julho. Na entrevista ao Estado, ele disse que havia se preparado apenas para falar sobre os indicadores criminais - não para falar da atividade da PM. A polícia costuma apresentar os dados durante o balanço mensal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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