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Russos pedem mudança em pesquisas brasileiras para o espaço

Por Agencia Estado
Atualização:

Os técnicos da comitiva russa que está no Brasil para fazer testes nos experimentos científicos que podem ser levados ao espaço recomendaram uma série de modificações nas pesquisas, todas com a intenção de aumentar a segurança dos tripulantes da nave Soyuz. Pela primeira vez, um astronauta brasileiro vai integrar uma missão espacial (batizada de Centenário, em homenagem aos 100 anos do primeiro vôo do 14 Bis), o tenente-coronel Marcos Pontes. Junto com ele, devem ir nove pesquisas científicas produzidas no Brasil, em áreas da engenharia, física, microeletrônica, nanotecnologia e biotecnologia. A previsão é que a viagem aconteça no final de março. Os testes de laboratório para as mudanças nos experimentos serão feitos no Brasil, no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), devendo começar em 6 de fevereiro Se aprovados, os estudos seguem para a Rússia, onde passarão por novos testes. Hoje, o gerente técnico da Agência Espacial Russa, Sergey Rybkin, elogiou o nível dos projetos brasileiros e disse que a cooperação entre os dois países deve crescer ainda mais a partir de agora. Para o gerente da Missão Centenário, Raimundo Mussi, o primeiro passo para que os experimentos brasileiros sejam aprovados já foi dado. "Fizemos um bom trabalho. Os pesquisadores estiveram atentos às considerações dos técnicos russos. O momento agora é de fazer as modificações necessárias", avaliou. Os responsáveis pela missão espacial e a comitiva russa participaram hoje de uma cerimônia de assinatura de atas. O evento finalizou as reuniões realizadas entre as duas delegações, que avaliaram os projetos durante esta semana.

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