Sabesp corrige prazo para alcançar meta de perdas

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Por Luciana Collet (Broadcast)
Atualização:

A presidente da Sabesp, Dilma Pena, corrigiu um número informado por ela sobre os investimentos em redução de perdas da companhia. De acordo com a executiva, a meta é chegar a um nível de perdas de 15% a 16% até 2020. Anteriormente, ela havia informado que a meta seria atingida até 2015. Segue a matéria com o dado corrigido.A Sabesp tem planos de investir US$ 5 bilhões até 2020 em programa de redução de perdas, informou a diretora-presidente da companhia, Dilma Pena. Durante apresentação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara de Vereadores paulista, que investiga o contrato entre a estatal e a Prefeitura de São Paulo, ela destacou que a companhia registra atualmente perdas totais da ordem de 30%, e perdas físicas da ordem de 19,8%. "A meta é chegar a um nível de perdas de 15% a 16% até 2020", disse, sem dar detalhes.Ela também comentou sobre outras obras que estão no planejamento na companhia, como a ampliação do sistema Rio Grande em 2,2 metros cúbicos por segundo e a interligação entre os reservatórios de Jaguari e Atibainha no volume de 5,1 m3/s, previstos para 2016, além da Parceria Público Privada de São Lourenço, que aumentará em 4,7 metros cúbicos por segundo a capacidade de produção de água tratada para a Região Metropolitana de São Paulo, que deve ser entregue em 2018. Para este mesmo ano, a companhia também pretende aumentar em 2 m3/s o volume de água de reúso. Dilma Pena não informou, entretanto, os valores financeiros envolvidos nessas obras.A presidente da Sabesp elencou os planos de investimento como parte de uma apresentação feita no início da sessão da CPI para destacar o que a companhia está fazendo para garantir o abastecimento da população em meio à forte crise hídrica por que passa a Grande São Paulo.

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