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Saúde de Hosni Mubarak piora e ele recusa tratamento, diz jornal

Especulações sobre condições do ex-presidente do Egito aumentaram após cirurgia na Alemanha

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Por Redação
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CAIRO - A saúde do ex-presidente egípcio Hosni Mubarak, de 82 anos, está se deteriorando e mesmo assim ele se recusa a viajar para o exterior para receber tratamento médico, informou nesta terça-feira, 15, o diário Asharq al-Awsat, de propriedade de um saudita. Uma fonte militar disse que Mubarak estava "respirando", mas não quis dar detalhes sobre sua condição. Outra fonte egípcia, que era próxima da Presidência afirmou que o ex-presidente, derrubado na semana passada após ficar 30 anos no poder, "está bem". "O que é certo é que seu estado de saúde está piorando drasticamente. Além disso, há informação de que ele se recusa a receber o necessário tratamento médico", assinalou o jornal em sua edição online, citando como fonte um ex-alto funcionário da segurança egípcia ligado ao alto comando militar do Egito. A notícia do Asharq al-Awsat diz que Mubarak se recusou a viajar para a Alemanha para tratamento. Ele passou por uma cirurgia na vesícula biliar no ano passado, na Alemanha, e depois disso os rumores sobre sua saúde se tornaram frequentes. "Mubarak se recusa a isso (viajar para o exterior)", diz o jornal, citando sua fonte. "Ele pediu àqueles que o cercam que lhe permitam morrer em seu país, e acredito que isto seja apenas questão de tempo." Em seu discurso final à nação, quando ainda se agarrava ao poder, Mubarak afirmou que iria morrer no Egito. As especulações sobre sua saúde vêm aumentando e incluem relatos de que ele teria morrido. Mas diplomatas árabes, entre os quais um egípcio, disseram não ter ouvido nada sobre a morte de Mubarak.

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