
23 de maio de 2011 | 15h58
Flávia era irmã da promoter da confraternização que ocorria no barco, Vanda Pereira Dornel, sobrevivente do acidente. Vanda prestou depoimento pela manhã e disse que faz eventos há anos neste e em outros barcos e que nunca houve acidentes. Ela contrata os barcos e realiza as festas. Dessa vez, participavam da festa amigos e parentes e alguns outros convidados, que pagavam entre R$ 50 e R$ 60.
No depoimento, Vanda informou também que havia 110 coletes salva-vidas com fácil acesso e que, como de praxe, na hora do embarque os passageiros receberam instruções sobre o uso dos coletes e sobre como agir em caso de emergência.
Havia 104 pessoas a bordo, das quais 94 resgatadas com vida, duas mortas e oito desaparecidas. Entre os mortos, um bebê de sete meses. A lista está sendo checada, pois ainda há controvérsias, uma vez que pode haver homônimos.
Segundo o delegado Adval, havia bebida a bordo e por isso foi feito teste de bafômetro no comandante da embarcação, Airton Carvalho da Silva. O exame deu negativo. Mesmo assim, ele poderá ser indiciado por crime culposo, se ficar constatado que houve falhas de procedimentos da tripulação que contribuíram para a ocorrência do acidente.
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