Segundo terremoto em 9 dias deixa 15 mortos na Itália

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Por STE
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Um forte terremoto no norte da Itália nesta terça-feira deixou ao menos 15 mortos e espalhou pânico entre moradores da região que ainda vivem em barracas após um outro tremor que destruiu suas casas há pouco mais de uma semana. Autoridades afirmaram que várias pessoas estão presas sob os escombros de casas e depósitos na região de Emilia-Romagna, onde diversas construções e lojas haviam sido reabertas após o terremoto de 20 de maio. Agentes da defesa civil confirmaram que 15 pessoas morreram. No terremoto anterior, que assim como este teve epicentro próximo da cidade de Modena, sete pessoas morreram. A televisão italiana mostrou prédios tremendo e desabando, ambulâncias correndo pelas cidades e equipes de resgate tentando remover os escombros e resgatar pessoas soterradas. "A situação é muito séria, algumas pessoas estão presas sob os escombros", disse Alberto Silvestri, prefeito de San Felice Sul Panato, à emissora de TV SkyTG24. O tremor de magnitude 5,8 aconteceu perto de Modena e foi sentido na maior parte do norte e centro da Itália. No dia 20 de maio, um terremoto de magnitude 6,0 destruiu centenas de construções, incluindo igrejas históricas e um castelo. Desde então, centenas de pessoas foram obrigadas a dormir em barracas montadas nas ruas. Os serviços de trem em Bologna, perto de Modena, foram interrompidos, segundo a imprensa local, e escolas e outros prédios públicos foram esvaziados até mesmo em Florença, ao sul. "Sentimos um tremor muito forte", disse Raffaella Besola, moradora de Bologna. O Serviço Geológico dos Estados Unidos disse que o epicentro do tremor desta terça, que aconteceu a 9,6 quilômetros de profundidade, foi a menos de 30 quilômetros de Modena, perto do terremoto anterior. Mensagens publicados por usuários do Twitter e de outras mídias sociais indicaram que o tremor foi sentido em vários pontos do norte da Itália. (Reportagem de Lisa Jucca, com reportagem adicional de Antonella Cinelli e Steve Scherer, em Roma, e Svetlana Kovalyova e Antonella Ciancio, em Milão)

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