
05 de abril de 2013 | 07h52
Na segunda-feira, primeiro dia de funcionamento das restrições a automóveis, a velocidade média dos ônibus foi de 11 km/h, segundo ele. Na manhã de quinta, chegou a 21 km/h. As medições são online, feitas a partir de aparelhos GPS embarcados nos coletivos e que estão disponíveis na internet (chamado Sistema Olho Vivo).
As restrições ocorrem apenas nos horários de pico. Na parte da manhã (entre 5h e 10h), inclui a Alameda Santo Amaro, a Rua Paulo Eiró e as Avenidas Padre José Maria e Adolfo Pinheiro, no trecho entre o Largo 13 de Maio e Rua Promotor Gabriel Nettuzzi Perez. Na parte de tarde, entre 16h e 20h, a proibição é na Rua Barão do Rio Branco, entre Avenida Mário Lopes Leão e Avenida Padre José Maria.
A medida, entretanto, está encontrando forte resistência de motoristas e comerciantes que trabalham na região. "Estou tendo que dar uma volta enorme. Antes, saía do trabalho e chegava na faculdade em 20 minutos. Nesta semana, estou gastando uma hora e 15 minutos. Um absurdo", disse o engenheiro Celso Viana, de 35 anos.
Por outro lado, há quem apoie a proposta - os usuários de ônibus. "É o segundo dia que vou voltar de ônibus desde que isso mudou. Eu acho que vai facilitar bastante a minha volta para casa. Essa rua era toda parada", disse a diarista Jozefa de Souza Santos, de 49 anos, diante de um ponto na Rio Branco (onde o trânsito de ônibus fluía muito bem).
A Secretaria Municipal dos Transportes informou que os dados passados pelo secretário são um recorte dos primeiros momentos da restrição e que uma avaliação mais completa está sendo elaborada.
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