Serra: linha 4 do metrô funcionará em fevereiro de 2010

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Por Carolina Ruhman
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A linha 4 - Amarela do metrô de São Paulo deve começar a funcionar comercialmente em fevereiro de 2010, previu hoje o governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Segundo ele, as escavações devem terminar em meados do ano que vem. "Aí, praticamente a linha fica pronta, porque ele (o metrô) vai estar rodando até o fim do ano (que vem)", disse Serra, ao explicar que esta será uma fase de testes. "Em fevereiro (2010), deve estar rodando normalmente." O governador fez as declarações durante a vistoria da chegada do "megatatuzão" na estação da República do metrô. O "megatatuzão" é a máquina que escava e prepara o túnel de vias da linha 4. A roda de corte da máquina rompeu a parede de concreto da estação por volta de 12h20, pouco depois de o governador chegar ao local, preparado para a visita da imprensa e de autoridades do Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô). Ele estava acompanhado do secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella. Serra afirmou que, com a chegada do "megatatuzão", as escavações do túnel da linha 4 completaram 5,8 quilômetros. A máquina começou a cavar na estação Faria Lima. O túnel terá um total de 7,4 quilômetros, chegando até a estação Luz. A previsão do governo é de que a primeira fase da construção da linha 4 seja completada até 2010. Esta etapa inclui apenas seis estações, as chamadas estações integradoras, que irão conectar a linha 4 com as demais linhas do metrô. A segunda fase da linha 4 - de linhas intermediárias - só deve ser completada em 2012, segundo o governo. A obra terá um custo total de cerca de R$ 3 bilhões, ou cerca de US$ 1,5 bilhão. Serra explicou que os recursos virão do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), do setor privado, do Banco Mundial e do governo do Estado. Ele fez questão de destacar que os investimentos não serão afetados por conta da crise financeira internacional. "Nós vamos manter tudo dentro do cronograma, até porque nós guardamos o dinheiro do governo que é necessário para isso e temos os financiamentos que estão mantidos", disse. "Inclusive, com a desvalorização da moeda e a valorização maior do dólar, aumenta o volume de recursos financeiros financiados pelo Bando Mundial e pelo BID", afirmou. "Essa obra vai seguir no mesmo ritmo", prometeu. "Nós não estamos segurando nenhuma obra no Estado."

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