Shell inicia operações com sonda na bacia de Campos

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

A Shell iniciou operações com a Sonda Noble Max Smith que realizará perfurações em três novos poços em Bijupirá, e em um em Salema, na bacia de Campos, informou a companhia nesta segunda-feira. A sonda, que chegou ao Brasil em meados de fevereiro, é semissubmersível e pode chegar a perfurar até 7.600 metros de profundidade em lâminas d'água de até 2.100 metros. "A Noble Max Smith, da Noble Corporation, chegou ao país com o objetivo de buscar um redesenvolvimento do campo onde irá operar, com o aumento da produtividade na área", informou a companhia. Os campos de Bijupirá e Salema estão localizados no litoral Norte Fluminense, a aproximadamente 295 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro, e produzem desde 2003, segundo o website da Shell no Brasil. A Shell é a operadora dos campos, com 80 por cento de participação na iniciativa, e tem a Petrobras como parceira. PARQUE DAS CONCHAS Atualmente, a companhia já opera no país com a Noble Bully II, outra sonda para operação "offshore" (marítima). A Bully II, utilizada há quase um ano na Fase 2 de desenvolvimento do Parque das Conchas (BC-10), "está perfurando 11 poços, sendo sete de produção e quatro de injeção de água para estimular a produção". A produção média diária da Shell em 2012 foi de 60 mil barris, menor do que a média de 80 mil barris por dia do ano anterior, devido às paradas programadas para manutenção, informou a assessoria da Shell. A companhia passa por um processo de expansão da produção no Brasil, e espera recuperar a marca registrada em 2011 com a entrada do primeiro óleo da segunda fase do projeto desenvolvido no Parque das Conchas, previsto para o segundo semestre de 2013, acrescentou a assessoria. Segundo o comunicado, a sonda Bully II oferece ganho em eficiência "porque permite o encaixe remoto de válvulas nos poços perfurados e geram menos custo, mais rapidez na operação, menor consumo de combustível". (Por Fabíola Gomes)

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.