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Sorocaba proíbe sacolas plásticas convencionais em hipermercados

Foto do author José Maria Tomazela
Por Afra Balazina , Andrea Vialli e José Maria Tomazela
Atualização:

A Câmara de Sorocaba, a 92 km de São Paulo, aprovou ontem, em votação definitiva, um projeto de lei que obriga as redes de hipermercados instaladas na cidade a oferecerem sacolas oxibiodegradáveis para os consumidores levarem suas compras. O projeto proíbe, nesses estabelecimentos, o uso de sacolas plásticas comuns. Segundo o vereador João Donizeti (PSDB), autor da proposta, as sacolas de plástico oxibiodegradável - que se degrada na presença da luz e do oxigênio - levam em média 18 meses para se decompor, contra até 600 anos do plástico comum.Porém, as sacolas oxibiodegradáveis também são controversas. O secretário estadual do Meio Ambiente, Xico Graziano, diz que esse plástico é ilusoriamente ecológico, já que a degradação do oxibiodegradável é baseada em aditivos químicos que contaminam solo e água. Sorocaba descarta mais de 30 milhões de sacolinhas por mês. O projeto, que deve ser sancionado pelo prefeito Vitor Lippi (PSDB), prevê notificação em caso de descumprimento e multa de R$ 5 mil a R$ 10 mil na reincidência. Os estabelecimentos terão prazo de 90 dias após a publicação para se adequarem à norma. Os valores arrecadados com multas serão revertidos a um fundo de apoio ao meio ambiente. EUA vão proibir uso de endossulfam no país A EPA (agência ambiental americana) decidiu banir o agrotóxico endossulfam nos Estados Unidos. O órgão agora discute com a empresa Makhteshim Agan, fabricante do produto, a data em que a proibição passará a valer. No Brasil, o endossulfam ainda é usado, apesar de já ter sido banido em 60 países e ser considerado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como nocivo à saúde. "A EPA concluiu que o endossulfam representa riscos inaceitáveis para os trabalhadores e os animais selvagens."

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