SP quer liberar pedágio na via expressa da Castelo

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Por AE
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O governo estadual quer liberar a cobrança de pedágio na via expressa da Rodovia Castelo Branco na Grande São Paulo. Proposta levada pela Agência de Transporte do Estado (Artesp) ao governador José Serra (PSDB) prevê que a tarifa seja de R$ 2,80 tanto na pista principal, onde não há cobrança, quanto nas marginais da Castelo. Nas marginais, a proposta implica redução pela metade da tarifa atual, de R$ 5,60. Os novos postos de pedágio ficarão ao lado das praças já existentes nas marginais, no km 18, sentido interior, e no km 20, no sentido oposto. A Artesp apresentou a proposta como forma de compensar a Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) - que explora as concessões da Castelo (com a Viaoeste) e da Anhangüera-Bandeirantes (Autoban) - pelas obras de dois complexos viários que facilitarão o acesso das rodovias à Marginal do Tietê. A Artesp disse dispor de pesquisas mostrando que os motoristas aceitam pagar pedágio em troca das melhorias. ?Foi feita uma pesquisa de opinião mostrando a obra que melhorará o acesso a Itapevi e Jandira. E a grande maioria dos entrevistados privilegia isso?, afirmou o diretor-geral da Artesp, Carlos Eduardo Sampaio Dória. Já iniciado, o Complexo Anhangüera deverá desafogar os congestionamentos nas principais saídas da estrada, entre os km 13 e 19. O pacote está orçado em R$ 270 milhões e a previsão de entrega é 2010. O projeto do novo Cebolão da Castelo tem três pontes. A realização das obras, orçadas em R$ 230 milhões, ainda está sendo negociada. Na Castelo, o pedágio vai aumentar o lucro da Viaoeste, mas há divergências sobre valores. De acordo com a Artesp, passam por dia na pista principal, em cada sentido, de 55 mil a 70 mil veículos. Nas marginais trafegam por dia 46 mil veículos no sentido interior e 43 mil no sentido capital. Mesmo se prevalecer o lucro calculado pela Artesp, haverá uma diferença entre o custo do Cebolão e o ganho da concessionária. A Artesp propõe abater da outorga (taxa cobrada pelo Estado para a concessão) a diferença de R$ 90 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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