SPFW termina com chuva de bolas de plástico

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Por AE
Atualização:

Uma chuva de grandes bolas de plástico, ao som de Alegria, Alegria, de Caetano Veloso, encerrou a 26ª edição da São Paulo Fashion Week (SPFW). Visitantes e trabalhadores do evento dançaram ao som de músicas brasileiras, que seguiram o tema da edição, a brasilidade. Foi a primeira vez que a SPFW terminou com uma festa. E não se vê crise financeira mundial nos números do evento . Ao menos nesta edição de inverno, encerrada ontem. Segundo balanço divulgado pela Luminosidade, empresa responsável pelo evento, os negócios em moda fechados na cidade durante a semana giraram em torno de R$ 1,5 bilhão, exatamente o mesmo da edição passada. "É evidente que esta coleção que está sendo mostrada aqui pode vir a sentir o efeito no varejo", diz o diretor-geral da Luminosidade, Gustavo Bernhoeft. "Mas a radiografia de agora não é a de uma crise instalada no segmento." Ele acredita que, caso a incerteza no mercado financeiro permaneça durante o primeiro semestre de 2009, a SPFW de junho possa, sim, sentir os tais efeitos da crise. O maior evento de moda da América Latina teve aumento de 48% na sua receita, vinda de empresas patrocinadoras. As antigas - como Natura e Oi - mantiveram seus investimentos como parte de suas estratégia de marketing. E surgiram novos parceiros, como a Universidade Anhembi Morumbi e a TAM. Todos os patrocinadores investiram R$ 7,5 milhões na produção desta edição do evento, R$ 1 milhão a mais que no ano passado. A estimativa de negócios é calculada a partir de informações de grifes que desfilam ou não na SPFW. Fora as 38 marcas que mostraram suas coleções na Bienal do Ibirapuera, há centenas de outras que abriram seus showrooms a compradores de todo o País nesta semana. "Nunca tivemos um janeiro com tantos compradores internacionais", diz o diretor da Iódice, Adriano Iódice. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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