
22 de janeiro de 2010 | 00h00
O professor da Universidade Columbia e ex-economista-chefe do Banco Mundial disse que a economia dos EUA "foi afastada do precipício", mas "não acho que ninguém descreva a situação atual como forte recuperação".
Stiglitz acrescentou que, oficialmente, a recessão pode ter acabado mas, "em termos da forma como o indivíduo sente" e o nível de confiança das empresas, "a recessão está longe do fim". "O fator real é que a recuperação não tem sido forte o suficiente para criar empregos."
Stiglitz, que também serviu como conselheiro do ex-presidente Bill Clinton, disse que, embora a taxa de desemprego oficial esteja em 10%, se for somado o número de trabalhadores que desistiram de procurar emprego e os "subempregados", essa taxa sobe para cerca de 19%.
Como a força de trabalho está crescendo e a produtividade está aumentando, a economia precisa crescer pelo menos 3% a 3,5% para reduzir o desemprego, disse Stiglitz, acrescentando que isto é algo improvável em 2010 e 2011.
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