STJ nega habeas a acusado na morte de René Senna

Ednei Pereira seria o condutor da moto utilizada no dia do crime, num bar em Rio Bonito (RJ)

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Por Elvis Pereira
Atualização:

Por unanimidade, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) resolveu manter preso um dos acusados de envolvimento na morte de René Senna, ganhador do prêmio de R$ 51,8 milhões da Mega Sena em 2005. Ednei Gonçalves Pereira, ex-segurança da vítima, alegava constrangimento ilegal, em razão do possível excesso do prazo da prisão preventiva e da falta de data para julgamento. A decisão foi divulgada nesta quinta-feira, 9.

 

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No processo, Pereira é apontado como o piloto da moto utilizada no crime, ocorrido em 7 de janeiro de 2007. René foi assassinado com quatro tiros. Ele estava num bar em Rio Bonito, no Rio de Janeiro. A ordem para matá-lo teria partido da sua ex-mulher, Adriana Ferreira de Almeida. A viúva temia que o milionário se separasse dela e a deixasse de fora do testamento.

 

Para a relatora do caso, ministra Laurita Vaz, a prisão é legal e está suficientemente fundamentada. Ela ressaltou que a questão foi analisada em outros habeas corpus, igualmente rejeitados. Segundo o STJ, Laurita explicou que a intenção de Pereira é que fosse estendido a ele o habeas concedido à Adriana, em junho do ano passado. Em dezembro, a Justiça também mandou soltar a professora de educação física Janaína Silva de Oliveira e ao cabo da Polícia Militar Marco Antônio Vicente

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