
27 Agosto 2009 | 14h46
O escândalo, ocorrido em 2006, custou-lhe o cargo e o status de nome natural dentro do PT para a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os ministros do STF decidirão se acatam pedido do Ministério Público para abrir um processo criminal contra o parlamentar.
Se for absolvido, como esperam colegas de partido e o próprio Lula, seu caminho fica livre para assumir um papel de protagonista nas eleições de 2010, que poderia envolver a disputa pelo governo de São Paulo.
Em 2006, Francenildo relatou à imprensa que Palocci, ex-prefeito de Ribeirão Preto, encontrava-se com lobistas em uma casa de Brasília, suposto local de distribuição de dinheiro e festas privadas.
Depois da denúncia, o caseiro teve seu sigilo quebrado e divulgado para a imprensa por conta de um alto valor depositado em sua conta. O dinheiro poderia justificar a tese de que ele estava a serviço da oposição.
Francenildo alegou que o dinheiro viera de seu pai, que faria os depósitos em segredo por se tratar de um filho ilegítimo.
(Texto de Natuza Nery)
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